terça-feira, 19 de abril de 2011

Dr. Martius Gutezeit, médico medieval.

Dr. Martius Gutezeit, médico medieval.
Discípulo de Saint Germain

Trecho extraído da extraordinária obra psicografada pelo Dr. Marcio Bomtempo, o livro: “MEDICINA E ALQUIMIA”, Editora Record,  a pedido do próprio Dr. Martius que lhe apareceu em sonhos convidando-o para fazer esse trabalho. Obra imperdível digna de ser lida por todas as pessoas honestamente interessadas em cura e na compreensão dos fenômenos reais do corpo.

Da importância do sangue e de sua origem:

“Por tudo e por tanto quanto se diga acerca do corpo carnal, nada há de mais misterioso do que o rubro sangue da vida. Que os idiotas de negro (médicos da época) lhe conferem atributos dos mais desconcertantes, não há dúvidas, pois desconhecem o verdadeiro valor do fluido vermelho. Primeiramente erram sobre a sua origem, julgando, mui ignorantemente, que é fruto do acúmulo da água e da linfa amarela do fígado, que se torna vermelha com o envelhecimento. Depois afirmam que o sangue é formado dentro dos ossos, considerado seu lugar de origem. Quanta asneira! É isso que se ensina nas escolas de medicina, e ai de quem negar, pois se afirma que  essas condições se deve às observações feitas nos laboratórios e que assim sempre foi escritos pelos mestres.
Ora, sendo o sangue tão rico em matérias úteis à vida, de onde viriam essas matérias senão dos alimentos? Para que serve a comida? Seria apenas para saciar o apetite ou também para fornecer ao corpo matérias - não exatamente invisíveis, mas tão pequenas que não podem ser vistas - que iriam fazer parte do sangue para depois, por meio dele, chegar a todas as partes, de modo a manter sempre íntegra as nossas carnes? Só porque existem buracos e partes abertas dentro dos ossos, cheios de sangue, só porque quando se partem esses ossos na pessoa brota-se-lhe o rubro fluido, não quer dizer que aí seja fabricado o sangue, a partir do nada. Portanto, é bem certo e verdadeiro que o sangue só pode ser fabricado em uma parte do corpo rica em matérias leguminosas, como o estômago e o longo intestino, que são partes que reservam comida, tirando-lhe tudo que é útil e passando adiante e jogando para fora o que é inútil, corruptível e desagradável, as malcheirosas fezes.
Mas há outras coisas no sangue desconhecidas dos palermas que se dizem médicos, porém de pleno conhecimento dos alquimistas. O sangue carrega também um fluido vital invisível, um componente mais importante que as matérias do sangue grosso. Esse fluido é o que mantém a vida e é o alvo daqueles que o manipulam por meio de ações e princípios mágicos. O sangue tem em si uma impregnação da qualidade vital do corpo, da força vital e da alma (sentimentos) da pessoa que o possui e lhe é dona. Por isso é algo mágico e cheio de mistério. Esse fluido vital não é, contudo, o arcano (o corpo físico), muito menos o Grande Arcano, mas faz parte deles.  É uma coisa própria de cada pessoa, mas também emprestada pela força do universo para a sua elaboração pessoal. É certo que quando o sangue esfria fora ou dentro do corpo (neste caso com a morte e naquele com o derramamento por corte), esse fluido se perde e acaba. Por essa razão é notório que a quentura do corpo é uma emanação vital e garante a presença desse fluido vital no sangue e, certamente, nas outras partes.
Sendo tão importante, é um bom conselho mantê-lo puro, de modo a evitar a corrupção do arcano (corpo físico) nele presente, e a penetração nele de um miasma. Uma vez puro, ele manterá puras todas as partes do corpo onde se faz presente. Entretanto, passará a favorecer a aparição das enfermidades, se estiver corrompido.
A sangria, tão praticada tanto pelos bons como pelos maus médicos, e infelizmente também por barbeiro (que deveriam se limitar a cortar cabelos), serve para reduzir as entidades mórbidas e os miasmas presentes no corpo enfermo, e não para os efeitos que os asnos lhe atribuem, julgando que algumas moléstias derivam de excesso de sangue. É bem certo que é o caso da pletora (pressão alta), mas é o único.
Se o sangue provém do intestino (intestino delgado, mais propriamente), então aí reside o segredo que os profanos desconhecem. “Para que o sangue esteja limpo, os alimentos também devem ser puros, para que evite a corrupção do arcano (corpo físico)”.


Esclarecimentos: A notável colocação coincide com as mais modernas observações sobre a origem do sangue no corpo humano. A neo-hematologia, iniciada a partir das experiências de Kikuo Shishima e da russa Lepenshiskaya, questiona a hematologia a partir da medula óssea e aponta que as vilosidades intestinais são o principal órgão formador do sangue, uma vez que extraem dos intestinos partículas nutritivas, a partir das quais, por meio do fenômeno AFD (aglutinação, fusão e diferenciação) surge uma micela precursora de uma célula, o eritrócito, que curiosa e inexplicavelmente é a única célula sem núcleo. Indo mais longe, os adeptos desta ponta da ciência não só mostram provas interessantes disto, como afirmam ser a hemácia a célula totipotente do organismo, ou seja, é capaz de se transformar em qualquer célula (menos a célula nervosa), sendo, portanto, a responsável pela regeneração dos tecidos, principalmente da derme e da epiderme, a partir da lâmina basal. Como toda vanguarda cientifica, obviamente sofre forte pressão dos opositores que adotam a teoria oficialmente aceita, que, no entanto, possui diversos pontos incoerentes e obscuros apontados pela Sociedade Internacional de Neo-Hematologia. Se aceita esta nova teoria, haverá uma verdadeira revolução na medicina, caminhando-se para uma grande valorização da condição intra-intestinal, da alimentação natural/integral, dos processos de fermentação digestiva, da flora intestinal, além de uma aproximação com as causas da leucemia e do câncer em geral.  por Dr. Márcio Bomtempo.
Jose Roberto Vratto
PIRACICABA/SP

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